Há coisas que deixei de fazer e outras que recomecei e ainda outras que nunca tinha feito depois dele. Depois do tempo dele, quero dizer.
Nunca mais fui ao restaurante Japonês, nem sequer posso ver aqueles peixes crus à minha frente.
Voltei a ficar no escritório até bem tarde ou pelo menos, sempre que havía algum projecto em mãos e foi um tempo de idéias geniais e bastante audazes. A empresa ganhou um estatuto de originalidade que nos veio granjear muitos lucros e uma expansão no mercado que não tínhamos até então.
Experimentei uma ménage à trois, gostei, dá um extâse muito diferente do do casal convencional e não há sombra de dúvida que as mulheres têm um toque muito especial. Mas continuo a preferi-los, nem sequer fiquei com incertezas quanto à minha heterosexualidade ou idéias malucas de que posso ser bi. Valeu pela experiência e pelo abanão que senti, precisava, nada mais a acrescentar e nem sequer voltei a repetir.
Mas o que nunca tinha feito e me deu uma tranquilidade sem igual foi moldar barro. Até me inscrevi num curso, fui a um workshop. O Mestre disse-me que eu tinha nascido para aquilo. Convidou-me para almoçar, aceitei e quando me tentou apertar as mamas dei-lhe uma valente joelhada nas bolas e a minha instrução oleira acabou ali mesmo.
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