sábado

Não gosto de ser escolhida, gosto de ser seduzida. Gosto de ser eu a escolher o meu par mas preciso sempre daquele encanto de ser a mulher, oferecerem-me flores, galanteios, abrirem-me a porta do carro, puxarem a cadeira para eu me acomodar, levantarem-se quando eu entro.
Digamos... que sou uma mulher moderna que aprecía as mordomias do antigo.
Isto leva-me à igualdade de sexos. Quero acreditar que acredito. Mas na verdade creio que há coisas que só os homens devem fazer e as mulheres têm outras destinadas que só a elas compete.
Machismo? Pode ser. Mas também não consigo deixar de ver muito machismo na crença cega e fundamentalista do feminismo, atirando com tudo o que é graciosidade e harmonia do gesto para uma macheza mal amanhada e grotesca.
Que se lixem as feministas! Afinal isto é a confissão do eu. EU! Aqui mando eu, falo eu, quer gostem ou não, concordem ou nem por isso.
Gosto de ser mulher mas não nego que bastas vezes a ausência do falo me deixou coxa em certas intenções.
Não só admnistrativas mas também nas do sexo.
Voltamos ao principio?...

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