Não sei bem como surgiu esta idéia peregrina de escrever sobre mim.
Não é o simples facto de falar de mim mas o abrir de mim que essa atitude encerra e embora o faça na forma virtual não deixo de me despir.
Há-de saber a terapia, não a do analista no consultório porque aqui nem sequer tenho que alimentar os gostos desviados dessa troupe tarada que se faz cobrar para ouvir as maluquices dos outros e se masturba no banho como acto propedêutico para o inicio do dia de trabalho.
Não tenho nada contra!
Eu própria não me nego aos prazeres do "savoir faire à la main" mas paciência! Sabem quanto custa uma sessão de análise?!
E uma "table dance"?!
Pois, é como diría o outro "fazer as contas".
O que me traz de regresso ao fazer à mão, ou seja, escrever sobre mim.
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