domingo

Tenho necessidade de quando em vez aproximar-me de situações de perigo, ou até de menos convenientes para o lugar e ambiente. Gosto de as provocar e gosto que as façam acontecer. Essa adrenalina espevita-me e acelera-me os sentidos. Não falo de perigos para a saúde ou pôr em risco a vida, nada disso, encaro essas tentações como uma estupidez e o pânico que se sente acaba por ser mais relevante do que o prazer que se possa tirar.
Refiro-me a coisas minimas, quase imperceptíveis como dar a conhecer ao nosso par que não temos roupa interior por baixo quando estamos no teatro ou ele agarrar-nos num toque dos seios ao cumprimentar-mo-nos polidamente perante outros.
Há um disparo do coração. Uma salivação pelo que poderá acontecer a seguir, qual o passo que se sucede, quem instiga quem.
E gosto que aconteça várias vezes, não uma de incio para despertar o interesse mas um contínuo motivo de surpresas, nunca suspeitas, nunca denotadas, apenas cumpridas no instante em que a emoção lidera.

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