quarta-feira

Não me demoro em grandes questões sobre coisas que implicam um grande empenho de energia e estão perdidas à partida.
Foi assim com ele, é assim com clientes que querem pagar pouco, é assim com gente que não sabe o que quer.
Volto-me para os meus objectivos e tal como o meu jogging matinal empenho-me em cumprir o tempo de corrida a que me propus, mesmo que isso implique chegar com os bofes de fora. Vou sempre e todos os dias um pedacinho mais além, mais um degrau que se sobe, mais um centímetro acima na minha exigência. Sempre achei que se não me desafiar a mim própria não conseguirei ultrapassar os obstáculos da vida e irremediavelmente ficarei parada à espera do dia de ontem.
Que é como quem diz: sería absolutamente banal.
Ora a vulgaridade assusta-me, cheira mal, atrapalha e até mata.
Eu quero morrer com a certeza que fiz tudo o que devía, ou pelo menos o que me apeteceu, seja mal ou bem.
Eu e o meu saco do lixo.
Ah, pois é! Que quando esticar o pernil nem pensem que ele fica cá para o vasculharem!

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