sexta-feira

De casos passados não fico com a menor mão na rédea.
Quer isto dizer que não os sinto como meus. Não faço cenas de ciumeiras nem atiro piadinhas estúpidas que demonstram alguma hipotética dor de cotovelo.
Tive-os, tiveram-me, enquanto foi o tempo de assim ser, depois nada mais. Não são meus, nem volto a falar deles como os meus homens, com alguns mantenho uma ligação que não passa do social, com outros nem isso, perdi-lhes o rasto e mesmo que tivessem tentado uma reaproximação, rápido perderam a vontade pelas minhas respostas curtas e incisivas.
Não há que insistir numa coisa que não resulta.
Isso só danifica o que se passou, é passado, vai para o meu saco de lixo.
Claro que me lembro de todos eles, das suas caracteristicas, mas não fico a remoer numa recordação do tão bom que foi, escuso-me a um mau estar provocado por momentos coloridos que não têm a menor hipótese de serem repetidos.
Nunca repeti a mesma relação.
Nem mesmo o farei em relação a ele.
Não se trata de uma lei da minha parte, apenas uma conclusão: se não deu para quê enganar-me uma segunda vez?

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