segunda-feira

Não sinto a mínima empatia por estas mulheres que se arrastam numa ligação que sabem desde sempre nunca dará em nada. Até aceito que se deixem ir por uma boa cama, mas santa paciência! como podem acreditar em mentirinhas estafadas de que do outro lado há a menor intenção de largarem uma vida doméstica tão confortável?! Porque não aproveitam simplesmente?
Claro que a inversa também é verdadeira mas intriga-me como é que o sexo feminino embarca muito mais nesta coisa nebulosa que acaba por envolvê-las e deixá-las num estado de fragilidade que só traz descrédito para casos futuros e consequentemente, cegas de todo ao que poderá vir a ser uma relação a sério.
Se não fizessem filmes seríam muito mais felizes.
E depois, aquela coisa do despeito, da perseguição, do ciúme barato, do choro e da gritaria, um desgaste de energia que lhes retira toda a lucidez.
Nunca fui assim, nunca me verão assim. Nunca.
Os meus amigos estão avisados: ao menor sintoma é encostarem-me a uma parede e fuzilarem-me.
Antes a morte que perder a dignidade e o nível.

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