sábado

Não faço a minima idéia que dia é hoje. Nem há quanto tempo estou aqui. Tenho umas imagens que chegam e partem, nada de concreto... A minha língua está como uma cortiça, permanentemente seca, áspera, por vezes sinto-a tão grande que acho que não me cabe na boca...
Trouxeram-me o portátil. Sei que não foi hoje. Mas tenho feito um esforço danado para me lembrar das senhas para entrar aqui e escrever alguma coisa.
Alguma coisa... mas o quê?
Estas patacoadas da lingua e do calendário. Também não estou para mais.
Ouço a voz da minha Mãe, deve vir lá.

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