sábado

Já me têm aparecido uns engraçadinhos cheios de vento com a mania que me conhecem.
Dependendo do meu humor deixo-os ir, até lhes dou corda, chego a provocá-los e a pô-los em ponto rebuçado e depois Zás! É só empurrá-los com um dedo e estatelam-se no chão.
Outros são mais finos, entram devagar, vão deixando escapar uma e outra consideração, algumas acertadas (não confirmo, claro) outras nem de perto.
O chato, é que estes últimos como não lhes dou sinal, acham-se no direito de partir para a descoberta, a da minha pessoa, e por vezes não descolam. Insistem, aplicam a canção do bandido, convidam-me para jantar (nunca para almoçar, porque será?) e no fundo o objectivo é sempre o mesmo: levarem-me para a cama.
Agora pergunto eu...
E se para esses jantares eu levasse o meu saco de lixo, o abrisse, entornasse um pouco das vísceras e sangue que por lá deposito, falasse sem parar de mim, das minhas sessões...
Será que ainda quereríam curtir?
Retórica. Não é para responder.
Acaba por ser um pau de dois bicos, ou seja, de uma forma ou de outra, afasto-os.
Mas só e apenas porque não me interessam, que os que eu quero não se comportam assim.
Ainda bem ou tería que ficar em definitivo sózinha, pois lésbica não sería, as mulheres não me aquecem minimamente.

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