quarta-feira

Tempo de regressar. De me sentar na minha cadeira. De pedir para fechar a porta. De retomar a minha vida num ponto que perdi, algures, não tenho noção onde nem porquê. Esta é uma questão que tenho que esclarecer. Não posso prosseguir sem saber o que fiz. Ou pelo menos sem tomar as medidas necessárias para antever que possa voltar a acontecer e controlar, controlar-me, ter o dominio da situação. Comandar a minha vida. Sem interferência da minha Mãe, do Magalhães, de uma manada de médicos e uma pilha de comprimidos.

1 comentário:

marisa disse...

Gosto mesmo muito deste livro. Anseio sempre pelo momento de virar as próximas páginas.
Um grande beijo cheio de admiração.

marisa